30 maio 2015

O calvinismo e a cultura - H. Henry Meeter

O dicionário define a palavra cultura como “o ato de cultivar, ou o resultado desta cultivação.” A continuação explica o que se entende por esta cultivação: implica educação, qualquer disciplina ou desenvolvimento que se traduza num melhoramento – seja nas plantas, nos animais ou nos seres humanos -. Dai que se pode falar da “cultura das plantas, das flores, das abelhas”, etc. Todavia, num sentido estrito o termo cultura se aplica à cultura humana, e em referência a “qualquer cultivo dentro da raça humana que resulte no melhoramento, esclarecimento e disciplina, e que se adquire pela educação moral e mental, pela civilização, por uma superação dos usos e costumes, etc.”

A palavra é de uma significação muito ampla. Nós a usarmos, na maioria dos casos, em sua significação restrita e referida somente aos seres humanos. Mas, ainda aqui a palavra é susceptível de diferentes significações. Para alguns a palavra não vem a significar mais do que um mero refinamento. Assim quando alguém começa a trabalhar num escritório, pelo contato com a sociedade que o rodeia, adquire certo grau de refinamento, aprende algumas expressões seletas, desenvolve modos agradáveis e se veste segundo a última moda. Esta pessoa será catalogada como culta.

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Extraído de H. Henry Meeter, La Iglesia y el Estado (Grand Rapids, TELL, 1963), pp. 75-91. Este livro originalmente foi publicado sob o título de THE BASIC IDEAS OF CALVINISM.

Traduzido por Rev. Ewerton B. Tokashiki
30 de Maio de 2015.

06 maio 2015

O Princípio Regulador de Culto é o Princípio Fundamental do Protestantismo

“Então, aqui temos o princípio [de culto] tingido com o sangue de nossos antepassados puritanos - tanto os pactuantes [escoceses] como os huguenotes [franceses] - o que não é ordenado, explícito ou implicitamente nas Escrituras, é proibido para a Igreja. Ela não pode ditar nova doutrina, bem como lhe é permitido fazer novas leis, ou ordenar que hajam novas formas de governo, e nem pode inventar novos modelos de culto. Esta é apenas uma declaração de um princípio fundamental do Protestantismo para distingui-lo do Racionalismo de um lado e, por outro do Catolicismo Romano - que as Escrituras, como a palavra de Cristo, são a regra completa e final da nossa fé e dever. Elas são completas, uma vez que elas fornecem tão perfeitamente uma provisão tanto para o espiritual, assim como a natureza para o desenvolvimento físico do homem, e, portanto, exclui todas as outras regras como desnecessárias e supérfluas. Elas são final porque, sendo a Palavra de Deus, elas devem pronunciar infalível e supremamente sobre todas as questões relativas à fé e prática religiosa. O dever da Igreja, consequentemente, é conformar-se estritamente à palavra divina, e sua culpa e perigo é de apartar-se dela, e isto parece ter evidente clareza. Mas, os princípios mais claros, através da cegueira, falibilidade e da perversidade da mente humana, frequentemente provam-se inoperantes na experiência real; e, a história da Igreja fornece lamentáveis provas de que a verdade reguladora da integridade e supremacia das Escrituras não constitui exceção a esta observação.”

—John L. Girardeau (1825-1898) “The Discretionary Power of the Church


Extraído de The Heidelblog acessado em 6 de Maio de 2015.