06 maio 2015

O Princípio Regulador de Culto é o Princípio Fundamental do Protestantismo

“Então, aqui temos o princípio [de culto] tingido com o sangue de nossos antepassados puritanos - tanto os pactuantes [escoceses] como os huguenotes [franceses] - o que não é ordenado, explícito ou implicitamente nas Escrituras, é proibido para a Igreja. Ela não pode ditar nova doutrina, bem como lhe é permitido fazer novas leis, ou ordenar que hajam novas formas de governo, e nem pode inventar novos modelos de culto. Esta é apenas uma declaração de um princípio fundamental do Protestantismo para distingui-lo do Racionalismo de um lado e, por outro do Catolicismo Romano - que as Escrituras, como a palavra de Cristo, são a regra completa e final da nossa fé e dever. Elas são completas, uma vez que elas fornecem tão perfeitamente uma provisão tanto para o espiritual, assim como a natureza para o desenvolvimento físico do homem, e, portanto, exclui todas as outras regras como desnecessárias e supérfluas. Elas são final porque, sendo a Palavra de Deus, elas devem pronunciar infalível e supremamente sobre todas as questões relativas à fé e prática religiosa. O dever da Igreja, consequentemente, é conformar-se estritamente à palavra divina, e sua culpa e perigo é de apartar-se dela, e isto parece ter evidente clareza. Mas, os princípios mais claros, através da cegueira, falibilidade e da perversidade da mente humana, frequentemente provam-se inoperantes na experiência real; e, a história da Igreja fornece lamentáveis provas de que a verdade reguladora da integridade e supremacia das Escrituras não constitui exceção a esta observação.”

—John L. Girardeau (1825-1898) “The Discretionary Power of the Church


Extraído de The Heidelblog acessado em 6 de Maio de 2015.

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