Deus criou todas as coisas para desfrutarmos com alegria. Em tudo percebemos as digitais do Criador, pois, toda a criação possui um propósito inteligente, de tal modo que, cada ser vivo desde o mais simples até o mais complexo, está envolvido numa cadeia biológica de dependência e propósito. Olhar a criação deveria produzir em nós a sensação de reverência, não pela criatura, mas pelo Deus criador. Mas, porque não podemos adorar a criação se ela é tão bela? A resposta é simples: “pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque tendo conhecido a Deus, não glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.” (Rm 1:20-21, NVI). Não devemos venerar, cultuar ou oferecer qualquer forma de adoração para a criatura, somente ao Criador.
O Senhor Deus que trouxe à existência do nada tudo o que há revela na Bíblia que o desequilíbrio ambiental tem a sua causa no pecado. Por causa do ser humano toda a criação foi afetada por este mal. A Escritura Sagrada declara que “maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida” (Gn 3:17b, NVI). A destruição da natureza é um testemunho irrefutável da presença do pecado. A Palavra de Deus, a nossa consciência e a natureza testificam que o nosso meio ambiente é um ambiente pecaminoso.
Estamos matando o meio ambiente com o nosso comportamento pecaminoso. Se não bastasse toda a criação sendo afetada pela maldição e pela presença corrosiva do pecado, a humanidade tem de forma desordenada destruído o meio ambiente. A luta e morte por terras, o desmatamento desenfreado, a contaminação do solo e dos lençóis de água, a poluição do ar com gases venenosos, e tudo por causa da ganância e do orgulho. Nós e os nossos filhos temos colhido desde agora a terrível conseqüência do nosso pecado contra o Criador. Não estamos cuidando da terra conforme o mandato original (Gn 2:15), pelo contrário, temos frontalmente desobedecido ao Senhor.
Se arrependermos dos nossos pecados e crermos em Cristo como o nosso único e suficiente Salvador seremos perdoados. A salvação não se limita apenas a esta vida, mas aponta para um futuro onde tudo será restaurado. A Palavra de Deus declara que toda “a natureza criada aguarda, com grande expectativa que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8:19-21, NVI). Somos espiritualmente filhos de Deus, mas o nosso corpo ainda necessidade ser transformado (Rm 8:12-17; Rm 8:23; 1 Co 15:35-58).
Mas, quando formos transformados fisicamente, na vinda de Cristo, então, habitaremos num mundo também transformado. Na Bíblia lemos que “visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos em fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2 Pe 3:11-13, NVI). Após o juízo, quando Satanás e seus anjos, e todos os que não se arrependeram e rejeitaram a salvação em Cristo, forem lançados no lago de fogo (Ap 20:7-15), então, com o apóstolo João, poderemos dizer que “vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado...” (Ap 21:1, NVI). Se quisermos participar desta promessa futura precisamos ser livres da condenação do pecado que nos mata e que prejudica o meio ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário