27 outubro 2009

Ellen G. White falou a verdade? - parte 1

É verdade? Cadê a prova?

Ellen G. White é conhecida como sendo uma das principais expoentes do movimento sabatista moderno. Em seu mais lido livro O Grande Conflito afirma que
o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano (ver Apêndice). O dia do sol era reverenciado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos. Foi instado a fazer isto pelos bispos da igreja. Inspirados pela sede de poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos quanto por pagãos, isto resultaria em maior poder e glória para a igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro sábado e o observavam em obediência ao quarto mandamento.
[1]

A declaração da senhora White a respeito deste momento histórico merece algumas considerações. Talvez, alguém questione porque eu dedicaria o meu tempo em refutar tão infundada afirmação. A resposta impulsiona do meu amor pela verdade. O volume que tenho em mãos em sua contracapa declara: “mais de 10 milhões de exemplares vendidos em 65 línguas”; e, a minha edição é de 2004. Alguns volumes a mais foram publicados neste meio tempo até hoje! Isto significa que desde que este livro foi escrito, sendo traduzido e divulgado, o seu conteúdo foi ensinado para milhares de pessoas. Em conversa com sabatistas sempre ouvi que quem mudou a guarda do sétimo dia para o domingo fora o imperador romano Constantino, mas não sabia a fonte de onde procedia esta idéia, até que ganhei um exemplar de O Grande Conflito e pude lê-lo.

Sinto-me constrangido por um segundo motivo a escrever uma resposta à sua declaração. Ellen Gould White (1827-1915)[2] embora tenha origem metodista, a sua família recebeu influência do movimento milenarista e sabatista procedente de William Miller (1782-1849) que profetizou a vinda de Cristo para o dia 22 de Outubro de 1844, fato que nunca ocorreu. Após serem excluídos da Igreja Metodista, por divergência doutrinária, associaram-se ao movimento adventista, sendo que ela tornou-se a sua líder e profetiza,[3] e durante um ministério de aproximadamente setenta anos, alegou ter recebido duas mil visões e sonhos proféticos.[4] Numa de suas profecias ela afirma que a guarda do domingo é a marca da besta.[5] Não perderei tempo analisando tão insana afirmação, visto que não há nada na Escritura Sagrada que autorize interpretar com este significado o texto de Ap 13, como o faz a senhora White.

Passemos imediatamente a analisar o que esta escritora disse em O Grande Conflito. Primeiro ela simplesmente menciona um decreto promulgado por Constantino, e a respeito deste documento, em que nenhuma fonte é citada, nem se afirma com necessária clareza o teor do conteúdo desta lei imperial. Talvez, ela não soubesse que história se escreve com documentos. Entretanto, ela induz o leitor a entender que este texto foi responsável pela mudança da observância do descanso do sábado para o domingo. Conforme a sua interpretação histórica, a senhora White alega que interesses políticos, e até evangelísticos fizeram com que os líderes cristãos, contemporâneos do imperador romano, contribuíssem para a transição da guarda do sétimo para o primeiro dia da semana.

Embora a autora não forneça nenhuma fonte da sua alegação, os editores o fizeram. Contudo, a bibliografia mencionada volta-se contra eles mesmos.[6] O historiador Albert H. Newman argumenta que a suposta conversão de Constantino [cerca de 310 d.C.] favorecia socialmente os cristãos no seu império. O Cristianismo não estava sofrendo mutações para adaptar-se aos romanos, mas o império pagão estava se moldando ao costumes cristãos.[7] Newman menciona uma série de favores que o imperador concedia aos cristãos, por exemplo, como os contidos no Edito de Milão (313 d.C.),[8] a isenção da liderança cristã do serviço militar e de impostos públicos (313 d.C.),[9] aboliu práticas e festividades pagãs que fossem públicas (315 d.C.), concedeu o direito privado às igrejas locais (321 d.C.) e tornou um dever civil o descanso no domingo, conforme era o costume cristão (321 d.C.).[10] Assim, o Dies Domini celebrado no primeiro dia da semana passou a ser descanso estatal.[11] O historiador Philip Schaff esclarece que Constantino
é o fundador, de no mínimo, da observância civil do Domingo, em que somente deste modo a sua observância religiosa na igreja poderia se tornar universal e propriamente assegurada. No ano de 321, ele editou uma lei proibindo o trabalho manual nas cidades e todas as transações judiciais, e posteriormente também o exercício militar no Domingo.[12]


Em outras palavras, o domingo não se tornou obrigatoriamente um dia de descanso para os cristãos por causa da lei de Constantino. Mas, o decreto tornou um dever civil o que por séculos era o costume religioso dos cristãos.


Notas:
[1] Ellen G. White, O Grande Conflito (Tatuí, Casa Publicadora Brasileira, 7ª ed., 2004), pág. 33.
[2] Para maiores detalhes veja A.A. Hoekema, Adventismo del Septimo Dia (Kalamazoo, SLC, 1990).
[3] Em suas CRENÇAS FUNDAMENTAIS DA IGREJA ADVENTISTA DO 7º DIA declara que “18. O Dom de Profecia - Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10)” extraído de http://www.adventistado7dia.org/iasd/crencas-fundamentais acessado em 7/10/2009.
[4] J.D. Douglas, White, Ellen Gould in: Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã (São Paulo, Edições Vida Nova, 1990), vol. 3, pág. 646.
[5] J.K. Van Baalen, O Caos das Seitas (São Paulo, Imprensa Bíblica Regular, 1970), pág. 155.
[6] Os editores no indicado “Apêndice” mencionam a LEI DOMINICAL DE CONSTANTINO apontam para a obra do historiador reformado Philip Schaff, History of the Christian Church, vol. III, cap. 7. Todavia, na mesma seção [75], em seu primeiro parágrafo Schaff diz “a observância do Domingo originou no tempo dos apóstolos, e as formas básicas da adoração pública, com o seu honrar, santificar e exultante influência em todas as terras cristãs”, pág. 300. É estranho que a fonte que os editores citam para favorecer a tese de que a mudança era do período de Constantino (321 d.C.), inicie o texto com esta declaração!
[7] Outra obra citada no “Apêndice” como evidência a favor da tese da senhora White é o livro-texto do batista Albert H. Newman, A Manual of Church History. Mas, a discussão desenvolvida por Newman é contrária à tese sabatista!
[8] O edito encontra-se na sua íntegra transcrito na obra Eusébio de Cesaréia, História Eclesiástica in: Patrística (São Paulo, Editora Paulus, 2000), vol. 15, págs. 491-494.
[9] Veja este outro edito em Eusébio de Cesaréia, História Eclesiástica, vol. 15, págs. 499-500.
[10] Kenneth S. Latourette, Historia del Cristianismo (El Paso, Casa Bautista Publicaciones, 1976), vol. 1, págs., 132-133.
[11] Albert H. Newman, A Manual of Church History (Philadelphia, The American Baptist Publication Society, 1953), vol. 1, págs. 306-307.
[12] Philip Schaff, History of the Christian Church (Albany, Ages Software, 1997), vol. III, pág. 301.

9 comentários:

Eduardo Medeiros disse...

Professor Ewerton, tudo bem?

Não quero criar polêmicas, apenas discutir o assunto. Para isso, gostaria de citar alguns pontos interessantes que podem contribuir(ou não) para tal.

1. Os primeiros cristãos judeus, continuram a cultuar no Templo. Atos 2.46 diz que "diariamente". Não faz referência a nenhum dia em especial mas creio eu, que o sábado continuava a ser guardado como dia de descanso, visto que esses primeiros cristãos eram judeus e continuaram com sua herança judaica. Daí toda a controvérsia posterior (Atos 15).

E se estou certo, em que momento os cristãos passaram a guardar o domingo e por que?

2. O site adventista http://www.jesusvoltara.com.br/selo/edito.htm, traz publicado o Codex Justinianus, onde diz que

"Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol".lib. 13 it. 12, par. 2 (3).

E também declaram que

"propalam ser ensino nosso que a instituição dominical fora criada pelo imperador. Nada mais falso. Equivocam-se grandemente os que afirmam ser ensino adventista que o domingo foi instituído por Constantino e por um determinado papa. Jamais ensinamos que Constantino fosse o autor do domingo, mas sim que, na esfera civil, deu o passo para que se tornasse dia de guarda, promulgando a primeira lei nesse sentido"

Creio que a argumentação deles é razoável.

O que Você acha?

3. Não podemos tentar negar a história. O mitraísmo praticado no Imperio Romano, herdeu a tradição de várias culturas antigas de celebrar no dia 25 de dezembro o nascimento do sol.

Os mitraístas serviram-se da data para celebrar o nascimento do seu deus Mitras e os cristãos também aproveitaram o costume e passaram a celebrar o nascimento de Jesus nessa data. Não vejo nenhum problema nisso. É possível que quando Constantino decretou seu Edito, o costume já estivesse estabelecido.

4. Não vou discorrer aqui para não me estender, mas em qualquer bom livro de história, ler-se-á que o Cristianismo recebeu influências do misticismo oriental, do messianismo hebraico, do estoicismo helenístico e do universalismo romano.

Não devemos negar tais fatos para defendermos a "pureza" do Cristianismo, tornando-nos cegos para a história.

Sou cristão evangélico batista. Creio em Jesus e minha fé não é abalada de maneira nenhuma por isso. Temos que cavar e retirar a terra (mitos), para encontrarmos o tesouro enterrado (O Kerigma original de Jesus)

Alguns autores querem dar ao mitraísmo a fonte para várias práticas cristãs. Creio que exageram, tendo em vista o pouco ou quase nenhum documento escrito sobre a religião de Mitra.

Um fato interessante que talvez possa inferir uma provável influência seria o fato de que uma inscrição cita Mitras salvando os seus seguidores pelo derramamento do sangue eterno e por meio da refeição sagrada, de uma vida de disciplina progredindo ao longo da escada espiritual dos sete graus.

Já li apologetas dizendo que na verdade, foi o mitraísmo que foi influenciado pelo cristianismo, mas acho improvável, visto que o mitraismo é bem mais antigo, mas, pode até ser possível, mas ainda não encontrei bases bibliográficas para afirmar isto.

Para terminar, não sou fã da senhora White, mas respeito a teologia adventista mesmo com todas as suas paranóias escatológicas; não quardo o sábado nem tão pouco o domingo, pois quarda de dias não tem nenhuma importância para Deus.

Obrigado pela oportunidade de discutir assuntos interessantes no blog.

Textos bases que pesquisei: As Religiões do Mundo, do Primitivismo ao século XX" (vários autores), Ed. Melhoramentos; História das Sociedades. Autores: Aquino, Deinize e Oscar. Editora Ao Livro Técnico.

abraços calorosos

Ribeiro disse...

A primeira evidência
histórica concreta sobre a existência de cristãos observadores do domingo é encontrada somente
na metade do segundo século de nossa era.
(Se você tiver alguma evidência histórica concreta, mostre-nos a fonte! Bem, nós dois sabemos que essa fonte não existe, né? Nem nós, nem nenhum historiador, enciclopédia, ou outra coisa...)

A tese doutoral de Samuele Bacchiocchi, intitulada From Sabbath to Sunday: A Historical
Investigation of the Rise of Sunday Observance in Early Christianity (Roma: Pontifical Gregorian
University Press, 1977), demonstra “que a adoção do domingo em lugar do sábado não ocorreu na
primitiva Igreja de Jerusalém, por virtude de autoridade apostólica, mas aproximadamente um
século depois na Igreja de Roma”.
Sob a influência cultural paganizadora do Império Romano, o cristianismo dos primeiros séculos
acabou absorvendo vários elementos de origem pagã, dentre os quais se destaca o culto ao Sol de
origem persa (mitraísmo). Os mitraístas romanos veneravam o Sol Invictus cada domingo e
celebravam anualmente o seu nascimento no dia de 25 de dezembro. Tentando harmonizar
alegoricamente o Sol Invictus com o “sol da justiça” do cristianismo (Ml 4:2; Jo 8:12), muitos
cristãos começaram a adorar a Cristo no domingo como “dia do Sol” (Sunday em inglês e Sonntag
em alemão), com o duplo propósito de se distanciarem do judaísmo perseguido pelos romanos e
de se tornarem mais aceitos dentro do próprio Império Romano.
Mas o que parecia inicialmente apenas um sincretismo religioso começou a assumir um caráter
institucional. A 7 de março de 321 d.C., o imperador Constantino, um devoto adorador de Mitra,
decretou “que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices
descansem no venerável dia do Sol”. Esse decreto foi seguido por várias medidas eclesiásticas
para legalizar a observância do domingo como dia de guarda para os cristãos. O próprio
Catecismo Romano, 2.ª ed. (Petrópolis, RJ: Vozes, 1962), pág. 376, reconhece a atuação da Igreja
Católica nesse processo, ao declarar: “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para
o domingo a solene celebração do sábado.”
Por mais atraentes e populares que sejam algumas teorias sobre a origem da observância do
domingo, não podemos impor ao texto bíblico interpretações artificiais e desenvolvimentos
históricos que só ocorreram após o período bíblico. Para sermos honestos com a Palavra de Deus,
precisamos permitir que ela mesma nos diga qual o verdadeiro dia de guarda do cristão (ver Gl 1:8;
Ap 22:18 e 19).

Sandoval Apolo disse...

Querido irmão em Cristo. O que Ellen White escreveu sobre Constantino pode ser confirmado por qualquer especialista nessa área. O fato de ela não citar referencias, é porque ela não era uma acadêmica( tinha o equivalente ao 1º grau incompleto), e sim uma profetiza, que como os autores bíblicos, tambem falhava em não mencionar refencias bibliogáficas.Mas te darei algumas referencias: Codex Justinianus, liv. 3, tit. 12 e 13, traduzido em PHILIP SCHAFF, D.D., History of the Cristian Church(vol. 7 da edição, 1902), vol III, pág. 380; Encyclopaedia Britannica(11ª ed.)art. O Domingo. Tenho mais, mas fica pra próxima ocasião.E se voce me mostrar mais provas que eu sobre o descanço domincal, passarei a guardar o domingo, pois na minha conversção, disse como o salmista: "alegro-me em fazer a Tua vontade, oh Deus meu, dentro do meu coração está a tua lei". sal. 40:8 De uma coisa tenho certeza: o descanso sabático é bíblico, mas o de domingo não é.

Ewerton B. Tokashiki disse...

Caro Eduardo

A desculpa dos adventistas citado pelo senhor é evasiva. Eles ensinam a mudança com Constantino. Penso que o senhor deveria conhecer melhor as CRENÇAS ADVENTISTAS DO SÉTIMO e outro livro fundamental é NISTO CREMOS, bem como outros períodos onde expõe a sua argumentação justificando a guarda do Sábado.

Não tenho respeito pela heresia adventista. Perceba que a minha oposição não é nem sequer contra os adventista enquanto membros desta denominação não-evangélica. Ao declarar o seu "respeito" parece-me que o senhor também expressa certa ignorância do que realmente eles crêem. Sugiro a leitura do "Dicionário de religiões, crenças e ocultismo" da Editora Vida [http://www.editoravida.com.br/loja/product_info.php?products_id=544&osCsid=ca4c264acbeb6d7025ae2c931a74c9d8 ], especificamente no que se refere artigos sobre o adventismo.

O seu discurso faz eco à Adolf Harnack, Rudolf Bultmann e Cia., quanto a mitos e o cerne do kerigma de Jesus. Lamento que você veja o Novo Testamento assim. Creio que seria proveitoso que você lesse um livro de Eta Linnemann, uma ex-aluna de Bultmann denunciando a metodologia do seu antigo mentor [ http://www.editoraculturacrista.com.br/resultadopesquisa.asp?search=Eta+Linnemann&tipo=op1 ].

E, neste aspecto admira-me vê-lo submetendo à improvada tese de influência do mistraísmo no Cristianismo primitivo. Como professor de Teologia Patrística gostaria que o senhor me apontasse fonte original para que eu pudesse verificar a influência de qual pai da Igreja ou movimento adentrou esta religião parasita na fé cristã, e em que período. Seria para mim uma pesquisa excitante!

A bibliografia final citada pelo senhor a conheço, e é academicamente controversa e não qualificada para a nossa discussão. Os autores não são especializados em teologia, nem conhecedores das obras da Patrística.

Grato pelo comentário. Respeitosamente,
Ewerton B. Tokashiki

Ewerton B. Tokashiki disse...

Caro Ribeiro

O início do seu comentário é um tanto que desprovido de humildade acadêmica. Mas, tudo bem não posso esperar muita coisa do senhor, ainda mais pelo fato de ser doutrinado por "revelação profética" e não pela pesquisa na verdade verificável na Escritura.

Se formos apresentar "teses doutorais" sugiro que acesse o site www.openlibrary.org e pesquise pelo assunto, encontrará material melhor do que este que citou para defender o Sabatismo, bem como textos melhores ainda em prol da guarda do primeiro dia da semana. Mas, terá que ler em inglês.

Conforme notei em meu segundo post ainda não iniciei a argumentação bíblica. Talvez, daqui a alguns dias o faça. Afinal, em fim de ano tenho acumulado muitos compromissos, mas se tiver paciência poderemos continuar a nossa conversa.

Poderia convidá-lo para beber um cafezinho comigo e conversarmos, mas parece-me que você não pode, então fica para outro momento.

um abraço,
Ewerton B. Tokashiki

Anônimo disse...

Sr. Ewerton,
eu apenas citei uma tese doutoral suficientemente clara para argumentar o fato histórico, profetizado pela Bíblia em Daniel 7:25. Gostaria que humildemente, desse uma olhadinha, tanto no texto que citei quanto na tese de doutorado do Dr. Samuele Bacchiocchi, desprovido de preconceitos. Pois é assim que todo o que é nascido do Espírito deve agir.

O Sr. Sandoval Apolo, citou boas referências; Apesar de haver ainda muitas outras, estas já são suficiêntes para responder a questão das referências que o senhor tanto queria. No entanto, temo que não sejam suficiêntes para satisfazer o teu clamor preconceituoso e recheado de arrogância ao nos considerar hereges e a não ter nenhum respeito por uma instituição centenária e que presta um serviço incomensurável a sociedade brasileira e também ao redor do mundo.
Comprometida com o evangelho eterno, formando cidadãos para esta sociedade e para a eternidade com Cristo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, tem a melhor e maior rede de escolas do seguimento evangélico do mundo, as suas músicas estão sempre entre as mais qualificadas, sua rede hospitalar estão continuamente entre as melhores, sua rede de rádios e tv NOVO TEMPO obtem admiração e respeito dos mais variados profissionais de comunicação do nosso país pela excelência em sua programação.
Nossos pregadores estão sempre entre os mais destacados oradores cristãos.
Esta igreja adventista, que você diz não respeitar, tem contribuído, por esses e outros tantos motivos, para formar uma sociedade mais aberta a Palavra de Deus, nossa única regra de fé e prática.
Como pode um povo tão destacado nos mais variados aspectos serem hereges. Que eu saiba o povo de Deus deveria ser cabeça, e não cauda!!!

Mais respeito é bom e todo mundo gosta. Inclusive você e eu!
Trate aos outros como gostaria de ser tratado.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento"!!! É o conselho bíblico!!! (Filipenses 4:8)
Ribeiro Jr.

RIBEIRO JR. disse...

TE MANDEI UM COMENTÁRIO DESDE A QUARTA-FEIRA (DIA 28/10/2009) E VOCÊ NÃO O PUBLICOU AINDA!

Eduardo Medeiros disse...

Prezado Ewerton, tudo beleza?

Tentei postar aqui um comentário sobre as questões que você me perguntou mas não tem como eu escrever neste espaço, pois excede o limite de caracteres permitido.

Por isso, vou postar no meu blog (saladopensamento.blogspot.com) e gostaria muito, que você pelo menos lesse e depois comentasse.

Quero citar algumas fontes patrísticas (que eu sei que você conhece), de pais da igreja que admitem a influência do paganismo no pensamento cristão.

Até sexta-feira, creio que estará no blog, por favor, passe lá, leia e vamos discutir mais essa questão tão relevante, ok?

abraços calorosos.

Ronaldo Everton disse...

Professor Ewerton, no trecho que você citaou a sra. Ellen White não afirmou que o abandono do sétimo dia para a guarda do domingo somente ocorreu em 321 d.C.

Reproduzo abaixo o trecho para que você indique de onde tirou tal inferência.

"... o imperador Constantino promulgou um decreto fazendo do domingo uma festividade pública em todo o Império Romano (ver Apêndice). O dia do sol era reverenciado por seus súditos pagãos e honrado pelos cristãos. Foi instado a fazer isto pelos bispos da igreja. Inspirados pela sede de poder, perceberam que, se o mesmo dia fosse observado tanto por cristãos quanto por pagãos, isto resultaria em maior poder e glória para a igreja. Mas, conquanto muitos cristãos tementes a Deus fossem gradualmente levados a considerar o domingo como possuindo certo grau de santidade, ainda mantinham o verdadeiro sábado e o observavam em obediência ao quarto mandamento."