17 novembro 2011

A base teológica do presbiterianismo

O sistema de governo presbiteriano significa que somos regidos pelos presbíteros. Não somos congregacionais (onde todos decidem pelo voto direto), nem episcopais (onde apenas um superior decide sobre os demais), mas somos uma igreja democrática que é representada pelos presbíteros escolhidos pela igreja local e, que a governa. Segue abaixo os princípios do nosso sistema de governo:[1]

1. Cristo é a cabeça da sua Igreja e a fonte de toda a sua autoridade. Esta autoridade encontra-se escrita na Escritura, de modo que, todos têm acesso ao seu conhecimento.

2. Todos os crentes devem estar unidos entre si e ligados diretamente a Cristo, assim como os diversos membros de um corpo, que se subordinam à direção da cabeça.

3. Cristo exerce a sua autoridade em sua Igreja, por meio da Palavra de Deus e do seu Espírito.

4. O próprio Cristo determinou a natureza do governo de sua Igreja.

5. Cristo dotou tanto a membros comuns como aos oficiais da sua Igreja com autoridade, sendo que os oficiais receberam adicional autoridade, como é requisito para realização dos seus respectivos deveres.

6. Cristo estabeleceu apóstolos como os seus substitutos, entretanto, eram de caráter transitório. O ofício de apóstolo cessou, mas a sua autoridade é preservada pelos seus escritos, isto é, o Novo Testamento.

7. Cristo providenciou para o específico exercício da autoridade por meio de representantes (os presbíteros), a quem separou para a preservação da doutrina, adoração e disciplina na Igreja. Os presbíteros têm a responsabilidade permanente de pastorear a Igreja de Cristo.

8. A pluralidade de presbíteros numa igreja local é a liderança permanente até a segunda vinda de Cristo.

NOTA:
[1] Adaptado de Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith, (Nashville, Thomas Nelson Publishers, 2ªed.rev., 1997) pp. 902-903.

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