adolescentes cristãos são atacados intelectualmente por todas as formas de filosofias não cristãs, unidas com um relativismo avassalador. Sempre que falo em igrejas ao redor do país, constantemente me encontro com pais cujos filhos perderam a sua fé porque não havia ninguém na igreja para responder às suas perguntas.[1]
Os presbíteros docentes como regentes são responsáveis de preparar a igreja para dar razão da sua fé. Obviamente este dever pode ser realizado pela pregação ou pelo ensino exercido por eles, ou em realizar conferências especiais, trazendo especialistas para que possam instruir a igreja local. Entretanto, eles não podem negligenciar o estudo pessoal e precisam equipar-se de conhecimento apologético para assegurar aos membros a veracidade da fé cristã. Não se pode ignorar que a dúvida tem o seu papel saudável no crescimento de qualquer pessoa, entretanto, a partir do momento que ela é erroneamente respondida, ela corre o risco em converter-se em incredulidade. William L. Graig observa que “podemos desafiar as pessoas a pensarem a fé de forma mais profunda e rigorosa sem encorajá-los a duvidar de sua fé.”[2] Duvidar enquanto processo de pensar e entender a fé pode ser algo até necessário e salutar, entretanto, questionar a veracidade e desprezar a sua procedência divina é o caminho para o ateísmo. Enquanto que a intelectualidade não cristã desafia o conteúdo, a historicidade e a validade da fé, os presbíteros precisam desafiar a reflexão e edificação a fé (At 20:28-30).
Ser presbítero não é um trabalho para covardes. Aqueles que são chamados para expor o Evangelho encontrarão diante de si lobos travestidos de ovelhas, assassinos da verdade, hipócritas, falsos mestres, profetas da mentira, gananciosos mercenários, homens que distorcem o Evangelho com a finalidade de tirar proveito pessoal dele. Não devemos temê-los, mas denunciá-los com o antigo Evangelho de Cristo, proteger as verdadeiras ovelhas e conduzi-las sob a autoridade do Bom Pastor, o Senhor Jesus.
NOTAS:
[1] William L. Graig, Apologética para questões difíceis da vida (São Paulo, Edições Vida Nova, 2010), p. 29
[2] William L. Graig, Apologética para questões difíceis da vida, p. 37.
Um comentário:
Como presbítero, estou ciente de que este é o meu papel. É um desafio grande, porém, maravilhoso. Parabéns pelo texto. Peço permissão para publicar no meu blog com os devidos créditos. Abraços.
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