1. Talvez por individualismo: O que realmente importa é o que eu faço por mim mesmo, ou o que Deus me diz pessoalmente.
2. Talvez por orgulho: "Eu posso cuidar de mim mesmo espiritualmente; não preciso de pastores, presbíteros, diáconos e outros líderes cristãos".3. Para alguns, a tentação pode estar na autopreservação: Talvez, você tenha sido gravemente ferido por outros cristãos e queira se proteger se afastando do convívio da igreja.
4. Para outros, pode ser arrogância: Você não gosta de ser confrontado acerca dos seus pecados; seus ouvidos coçando, querem ouvir apenas coisas boas, agradáveis e encorajadoras.
5. Talvez você seja um pouco introvertido e ache exaustivo e assustador estar entre as pessoas. Até as melhores igrejas são lugares confusos e frustrantes. Se você colocar muitos pecadores — mesmo pecadores que estão sendo santificados — em um só lugar, haverá problemas. As pessoas dirão coisas insensíveis, haverá perspectivas diferentes, haverá cristãos fracos e imaturos para lidar. Seria muito mais fácil ficar em casa e evitar completamente essa situação!
1. O Senhor é melhor glorificado pela adoração pública do que pela privada. Deus é glorificado por nós quando reconhecemos que ele é glorioso, e ele é mais glorificado quando esse reconhecimento é público.2. Há mais da presença do Senhor na adoração pública do que na privada. Ele está presente com seu povo no exercício da adoração pública de uma maneira especial, mais eficaz, constante e intimamente.
3. Deus se manifesta mais claramente na adoração pública do que na privada. Por exemplo, em Apocalipse, Cristo é manifesto "no meio das igrejas".
4. Há mais vantagem espiritual na realização da adoração pública. Qualquer benefício espiritual que seja encontrado em deveres privados, isso e muito mais é esperado da adoração pública quando usada corretamente.
5. A adoração pública é mais edificante do que a privada. Em privado, você provê para o seu próprio bem, mas em público você faz o bem tanto para si mesmo quanto para os outros.
6. A adoração pública é uma segurança melhor contra a apostasia do que a privada. Aquele que carece ou rejeita a adoração pública, quaisquer que sejam os meios privados que ele desfrute, está em perigo de apostasia.
7. O Senhor opera suas maiores obras na adoração pública. Entre elas a conversão, regeneração, etc., e, geralmente, são realizadas por meio dos cultos públicos.
8. A adoração pública é a semelhança mais próxima do céu. Nas representações bíblicas do céu, não há nada feito em particular, nada em segredo, pois toda a adoração dessa gloriosa comunhão é pública.
9. Os mais renomados servos de Deus preferiram a adoração pública à privada. O Senhor não se retirou das ordenanças públicas, apesar de estarem corrompidas. A adoração pública era mais preciosa para os apóstolos do que sua segurança, liberdade e vidas.
10. A adoração pública é o melhor meio para obter as maiores misericórdias, bem como prevenir e remover os maiores julgamentos.
11. O precioso sangue de Cristo está mais interessado na adoração pública. A adoração privada era exigida e realizada por Adão e sua posteridade, mesmo em um estado sem pecado, mas a pregação pública do evangelho e a administração dos sacramentos têm uma dependência necessária da morte de Cristo.
12. As promessas de Deus são dadas mais à adoração pública do que à privada. Há mais promessas à adoração pública do que à privada, e mesmo as promessas que parecem ser feitas a deveres privados são aplicáveis e mais poderosas para a adoração pública.
Adaptado do site The Banner of Truth Trust acessado em 31/08/2024.
Obs.* Obviamente o autor não está reprovando o necessário exercício dos nossos devocionais diários e particulares, mas acentuando porque eles não são suficientes, e como o culto público é superior e mais completo para nos alimentar na nossa comunhão com Deus.
Sobre David Clarkson (1622-1686). Ele nasceu em Bradford, Yorksire, onde foi batizado em 3 de março de 1622. Tornou-se membro do Conselho do Clare Hall, Cambridge, onde foi tutor de muitos alunos; também trabalhou como pastor em Martlake, Surrey, até 1662 quando foi exonerado por inconformismo. Foi, por um período, assistente de John Owen em Londres, vindo a sucedê-lo após a morte de Owen, em 1683. Ele publicou diversos livros, as suas obras escritas somam 3 volumes.
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