Somente um Deus Trino que é soberano, e pela sua imutável, infinita, perfeita e sábia vontade poderia, sem ser constrangido a isso, prover salvação a pecadores indignos. O Senhor Deus que é suficiente em si mesmo, motivado somente pela sua boa vontade e graça, visando a sua própria glória, escolheu desde toda a eternidade muitos pecadores para a salvação e decidiu deixar os demais sob a sua justa ira, para uma punição eterna, por causa dos seus pecados. A base da eleição não estava nos pecadores, mas em Si mesmo.
A eleição, portanto, não foi determinada nem condicionada por qualquer qualidade ou ato previsto no homem. A escolha divina de determinados pecadores feita por Deus não foi baseada em qualquer resposta ou obediência prevista da parte destes, tal como fé ou arrependimento. Pelo contrário, é Deus quem dá a fé e o arrependimento a cada pessoa a quem Ele escolheu. Esses atos são os resultados e não a causa da escolha divina.
O pecador nada merece de Deus. Ele é gracioso. A natureza da graça necessita ser entendida em relação aos demais atributos de Deus. O soberano Senhor deixou de dar a punição para manifestar o Seu amor redentor ao indigno pecador.
Referências bíblicas: Dt 4:37; Dt 7:7-8 / Pv 16:4 / Mt 11:25; Mt 20:15-16; Mt 22:14 / Mc 4:11-12 Jo 6:37; Jo 6:65; Jo 12:39-40; Jo 15:16 / At 5:31; At 13:48; At 22:14-15 / Rm 2:4; Rm 8:29-30; Rm 9:11-12; Rm 9:22-23; Rm 11:5; Rm 11:8-10 / Ef 1:4-5; Ef 2:9-10 / 1Ts 1:4; 1Ts 5:9 / 2Ts 2:11-12; 2Ts 3:2/ 2Tm 2:10,19/ 1 Pe 2:8 / 2 Pe 2:12 / Tt 1:1 / 1Jo 4:19 / Jd 1:3-4 / Ap 13:8; Ap 17:17Rev. Ewerton B. Tokashiki
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