24 novembro 2019

Pastores e Presbíteros nas Confissões Reformadas

1. A Primeira Confissão Helvética (1536)
18. A eleição dos ministros
Para esta função deve-se garantir que qualquer um que não esteja especializado na lei divina e de vida irrepreensível, e por um singular estudo do nome de Cristo, seja preparado e julgado um ministro da igreja; e por aqueles a quem a administração foi confiada pelo magistrado cristão em nome da igreja. Aquele que foi seguramente escolhido por Deus, no entanto, precisa apropriadamente aprovado pelo voto da igreja e pela imposição das mãos dos presbíteros (1 Tm 3; Lc 12; At 1; Tt 1).[1]


2. Confissão Londrina de John à Lasco (1551)
Entretanto, a profissão dos ministros da palavra consiste na obrigação da realização destes deveres: [...] 3. Que eles cuidem da Igreja, ao lado de seus presbíteros, em seu crescimento e edificação, por meio da admoestação, consolo, repreensão e o uso da disciplina eclesiástica de acordo com a palavra de Deus (2 Tm 4; 1 Co 5).[2]


3. Vallérandus Poullain: Confissão da Congregação Glastonbury(1551)
[no fim da confissão tem os nomes e ofícios subscrevendo o documento]
Subscrito pelo Pastor e Presbíteros da Igreja Francesa de Frankfort.
Valérand Poullain, Pastor da Igreja.
Jean Murellio, doutor.
Jacques Crucius.
Louis Castalio [Castellio]
Também subscrito pelos ingleses, exilados pela e da glória do Evangelho, em nome de toda a Igreja.
John MacBriar, Ministro.
John Stanton.
William Hammond.
John Bendal.
William Whittingham.[3]


4. Confissão da Igreja Italiana em Genebra (1558)
[o pastor da Igreja Italiana de Genebra era Lattanzio Ragnone, que pastoreou entre 1557 e 1559].
Quando há quatro anos atrás os presbíteros da Igreja Italiana que está entre nós, percebeu (pelo cheiro) que entre alguns do rebanho haviam perversas palavras sendo ditas contra o primeiro princípio da nossa fé acerca das três pessoas em uma essência de Deus, pareceu-lhes que não havia melhor remédio do que uma fórmula confessional esboçada para divulgar tanto quanto possível o veneno que estava escondido. Temos nisto inserido aqui vertido palavra por palavra em Latim, a qual poderá ser subscrita.[4]

Aprovamos, recebemos e confirmamos todas as estas coisas, com a condição de que aquele que dizer de outra forma será considerado um perjuro e infiel.
Joh. Sylvester Telius, aprovo a confissão escrita e detesto qualquer coisa repugnante a ela.
Fr. Porcellinus, recebo e aprovo tudo o que abrange na confissão escrita.
Jon. Valentinus Gentilis, aceito como está.
Hippolytus Pelerinus Carignanus, aceito como está.
Joh. Nicolas Gallus, aceito como está.[5]


5. Confissão Francesa (1559)
Artigo XXIX – Oficiais da Igreja
Cremos que esta verdadeira igreja deve ser governada por aquela disciplina que o nosso Senhor Jesus estabeleceu, de modo que existiria na igreja, pastores, presbíteros e diáconos, que a pura doutrina possa ter o seu curso, e os vícios serem reformados e suprimidos, que o pobre e outras pessoas aflitas sejam socorridas em suas necessidades, e que em nome de Deus possa existir santas assembleias em que tanto grandes como pequenos sejam edificados.[6]

Artigo XXXI – Oficiais eleitos
Cremos que não é legítimo para qualquer homem que pela sua própria autoridade tome para si o governo da igreja, mas que todo aquele que for admitido, o seja por meio de legítima eleição, se é possível realiza-la, que o Senhor a permita. Temos expressamente adicionado a exceção, porque, durante algum tempo (como ela está caído em nossos dias), o estado da igreja esteve interrompido, Deus levantou algumas pessoas, duma maneira extraordinária, para reparar as ruínas da igreja decaída. Mas independente de como acontecer, cremos que esta norma sempre continuará, que todos os pastores, presbíteros e diáconos terão um testemunho de seu chamado aos seus respectivos ofícios.[7]


6. A Confissão Valdense (1560)
A política da Igreja verdadeira
Cremos a respeito da verdadeira igreja, que ela deve ser governada de acordo com a ordem e política estabelecida pelo nosso Senhor Jesus Cristo, isto é, que precisa ser por ministros, presbíteros e diáconos, de modo que a pureza da doutrina possa obter plena realização e vícios sejam rejeitados e punidos, os pobres auxiliados em suas necessidades, e as pessoas reúnam-se em congregações em nome de Deus, onde grandes e pequenos sejam edificados.[8]

A eleição de pastores
Cremos que ninguém realizará o governo da igreja pela sua própria autoridade; antes, se fará uma eleição tanto for possível conforme a permissão de Deus. Adicionamos a isto a seguinte exceção: às vezes, é necessário, particularmente em nossos tempos, que Deus levante algumas pessoas de um modo extraordinário, de modo a edificar as igrejas novamente, que foram destruídas e arruinadas. Cremos que, em geral, podemos contar sempre com esta regra: que todos os ministros, presbíteros e diáconos têm testemunho de serem chamados aos seus ofícios.[9]


7. A Confissão de Theodore Beza (1560)
27. Do ofício do pastor e mestre
O cargo e ofício daqueles, a saber dos pastores, é que sejam diligentes e ocupem-se da sua doutrina (sob a qual também temos compreendido os sacramentos) e da oração (At 6:4), sob a qual também entendemos a benção dos casamentos dos crentes de acordo com o antigo costume da igreja.[10]

32. O terceiro grau dos ofícios eclesiásticos é a jurisdição e o ofício de presbíteros
O terceiro estado do ofício eclesiástico reside na jurisdição espiritual que foi ordenada àqueles que foram particularmente chamados nos escritos dos apóstolos e antigos escritores (tanto em concílios como em decisões canônicas) presbíteros, isto é, seniores ou anciões; os quais também, às vezes, são chamados de governos por são Paulo (1 Co 12:28), e foram escolhidos não pelo clero, mas pelo todo o corpo da igreja.[11]


8. Confissão Belga (1561)
Artigo XXX
Cremos que esta verdadeira igreja deve ser governada conforme a ordem espiritual, que nosso Senhor nos ensinou na sua Palavra. Deve haver ministros ou pastores para pregarem a Palavra de Deus e administrarem os sacramentos; deve haver também presbíteros e diáconos para formarem, com os pastores, o conselho da igreja. Assim, eles devem manter a verdadeira religião e fazer com que a verdadeira doutrina seja propagada, que os transgressores sejam castigados e contidos, de forma espiritual, e que os pobres e os aflitos recebam ajuda e consolação, conforme necessitam.
Desta maneira, tudo procederá, na igreja, em boa ordem, quando forem eleitas pessoas fiéis, conforme a regra do apóstolo Paulo na carta a Timóteo.[12]

Artigo XXXI
Cremos que os ministros da palavra de Deus, os presbíteros e os diáconos devem ser escolhidos para seus ofícios mediante eleição legítima pela igreja, sob invocação do nome de Deus e em boa ordem, conforme a palavra de Deus ensina. Por isso, cada membro deve cuidar para não se apoderar do ofício por meios ilícitos, mas deve esperar a hora em que é chamado por Deus, a fim de ter, assim, a certeza de que sua vocação vem do Senhor. Quanto aos ministros da Palavra, eles têm, onde quer que estejam, igual poder e autoridade, porque todos são servos de Jesus Cristo, o único Bispo universal e o único Cabeça da igreja. Além disto, a santa ordem de Deus não pode ser violada ou desprezada. Dizemos, portanto, que cada um deve ter respeito especial pelos ministros da Palavra e presbíteros da igreja, em razão do trabalho que realizam. Cada um deve viver em paz com eles, tanto quanto possível, sem murmuração, contenda ou discórdia.[13]


9. A Confessio Catholica Húngara (1562)
Finalmente, estabelecendo todo o ministério, a suma destas doutrinas. Este teste é conduzido publicamente na presença da igreja por pastores treinados e instruídos e outras pessoas, enquanto dois ou três presbíteros ou dois pastores próximos se reúnem. Não estamos obrigados a esta ordenação com o tribunal romano (curia), aos bispos e cardeais, ou a qualquer lugar ou pessoa; mas permitimos que ela aconteça livremente em cada igreja de Cristo.[14]


10. Confissão de Tarcal (1562) e Torda (1563)
Artigo XIV. Concernente ao ofício de pastor e doutor
Os ofícios de pastor e doutor têm em comum que eles estão engajados na proclamação da Palavra e na realização das orações, e incluímos a administração dos sacramentos, a benção matrimonial, a visitação e consolação aos doentes e todos os demais trabalhos como é costume na igreja (At 6:4; 1 Tm 4:13).[15]

Artigo XX. Concernente a espécie de ofícios na igreja que estão envolvidos no governo para o louvor e honra da Igreja
Vejamos agora a espécie de ofícios eclesiásticos que para o louvor e honra da igreja, lidam com o governo. Isto é confiado aos presbíteros (conselheiros ou anciãos, como se diz), aqueles a quem os apóstolos nomeiam nalguns lugares de “governos” e são particularmente assim chamados (1 Co 12:28; Rm 12:8); e a assembleia a quem Cristo chama de igreja (Mt 16:18), assim eles têm a honra do governo da igreja, de modo poderia suficientemente agradável para ser completamente cortado da organização da igreja em Israel. Presbíteros eram escolhidos pelo voto ou meramente pela aprovação de toda a assembleia, como é claramente percebido nos escritos de Ambrósio e Cipriano, que queixam de que alguns se aproveitam da autoridade deles.[16]

Artigo XXI. Concernente à ordem das coisas a serem realizadas no concílio ou assembleia de presbíteros
Apesar da honra do presbítero ser a mesma do pastor, como o seu ofício é um e o mesmo, mesmo assim, é necessário que todos os seus concílios sejam governados por uma certa ordem. Por esta razão, vemos que na assembleia apostólica em Jerusalém, o apóstolo Pedro foi o primeiro entre os demais (At 1:15; 2:14; 15:7).[17]


11. A Segunda Confissão Helvética (1566)
Artigo XVIII. Dos ministros da igreja, a sua instituição e ofícios
Além disso, os ministros do novo povo são designados por diversos nomes. São chamados apóstolos, Profetas, evangelistas, bispos, presbíteros, pastores e mestres (1 Co 12:28; Ef 4:11). Os apóstolos não permaneciam num lugar determinado, mas por todo o mundo iam congregando diversas igrejas. Uma vez estas estabelecidos, deixou de haver apóstolos, e, em seu lugar, apareceram pastores, cada um em sua igreja. Nos primeiros tempos eram videntes, conhecendo o futuro; mas também interpretavam as Escrituras. Tais homens são encontrados também hoje. Os escritores da história evangélica eram chamados Evangelistas; mas eram também arautos do Evangelho de Cristo; como o apóstolo São Paulo ordena a Timóteo: “Faze o trabalho de evangelista” (2 Tm 4.5). Bispos são os supervisores e vigias da Igreja, que administram o alimento e outras necessidades da vida da Igreja. Os presbíteros são os anciãos e, por assim dizer, os senadores e pais da Igreja, governando-a com sadio conselho. Os pastores não só guardam o rebanho do Senhor, como também providenciam as coisas necessárias a ele. Os mestres instruem e ensinam a verdadeira fé e piedade. Portanto, os ministros da Igreja podem, agora, serem chamados de bispos, presbíteros, pastores e mestres.[18]

Ora, o mesmo e igual poder ou função é concedido a todos os ministros na Igreja. Certamente, no princípio os bispos ou presbíteros governavam a Igreja em comum; nenhum homem se elevava acima de qualquer outro, ninguém usurpava maior poder ou autoridade sobre seus companheiros bispos. Lembrados das palavras do Senhor “aquele que dirige seja como o que serve” (Lc 22:26) conservavam-se em humildade, e pelo serviço mútuo ajudavam-se no governo e na preservação da Igreja.[19]


12. A Confissão de Antuérpia (1566)
Creio que a igreja tem um duplo governo, aquele que concerne o serviço à Deus, sendo governado por uma determinada ordem que é ordenada aos ministros, presbíteros e supervisores, diáconos, guardiões da comum ordem e disciplina; o segundo dos magistrados ordenados por Deus para a lei civil executar e administrar, a quem rendemos honra, amor e obediência em todas as coisas que não são contrárias à Deus e à salvação de nossas almas (Rm 13:1; Tt 3:1; 1 Pe 2:13; Lc 19:11; Mt 1:6ss).[20]


13. O Sínodo de Gönc (1566)
3. E, como subscrevemos nos dois sínodos a confissão da igreja de Genebra, que foi diligentemente elaborada por Theodore Beza, o ministro daquela igreja, eles deveriam ser zelosos ao comparar, ler e entender aquela confissão. Não porque ela foi escrita por Beza, mas por ela estar em concordância com a Escritura Sagrada. Também nos familiarizamos com o Catecismo de Calvino, que foi recebido pelo sínodo anterior com geral aprovação.[21]

22. Os ministros da igreja não deveriam ousar faltar às reuniões dos sínodos. Àqueles que não estiverem presentes deveria exigir que oferecessem a verdadeira razão da sua ausência aos seus presbíteros.[22]


14. Documentos do Sínodo de Debrecen (1567)
XX. Os presbíteros precisam ser líderes não somente na igreja, mas também do clero. Desejamos não somente fazer dos pastores a liderança da igreja, mas também, de acordo com a Palavra de Deus, fazer dos supervisores e presbíteros a liderança do clero e presidir na assembleia de pastores. Deixem que os pastores guiem na verdadeira e sólida doutrina, convencendo os adversários e replicando aos oponentes (1 Tm 1; Tt 1).[23]

XXVII. Que todas as pessoas se submetam e obedeçam aos seus bispos, presbíteros e prelados devotamente no Senhor; que os presbíteros, entretanto, não governem sobre a ordem eclesiástica da maneira dos soldados e tiranos, como no reino do Anticristo. Como está escrito: “nem como dominadores da herança do Senhor” (1 Pe 5:3), mas “sejam submissos para com eles que vão adiante de vocês” (Hb 13:17).[24]


15. Consensus Sandomierz (1570)
Há também bispos ou pastores que não somente governam e os sacramentos para a igreja de Deus, mas também diligentemente cuidam das necessidades de todas as suas congregações. Presbíteros ou anciãos foram escolhidos entre os irmãos, de modo que eles podem servir aos mais jovens com os seus conselhos vigiar a sua prática e comportamento.[25]


16. A Confissão de La Rochelle (1571)
Cremos, quanto à verdadeira igreja, que ela deveria ser governada de acordo com a ordem estabelecida pelo nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja, sendo por pastores, supervisores, diáconos, de modo que a pureza da doutrina seja preservada, que os pecados sejam corrigidos e restringidos, que o pobre e todos os aflitos encontrem auxílio para as suas necessidades, que as assembleias sejam sustentadas em nome de Deus, e que os adultos reunidos com as crianças sejam edificados.[26]


17. Catecismo de Craig (1581)
Q. E se estivermos bem instruídos pelos nossos pastores?
R. Precisaremos continuamente desta instrução até o fim.

Q. Por que se somos suficientemente instruídos?
R. Deus estabeleceu esta ordem em sua igreja para que continuamente a nossa necessidade seja instruída.

Q. O que concluímos disso?
R. Que os ministros ou pastores são-nos necessários.[27]

[...]

Q. Quem administrará os sacramentos?
R. Somente o ministro da Palavra de Deus.[28]

[...]

Q. Por qual motivo alguns homens poderiam ser excluídos do sacramento? (Mt 18:17)
R. Pelo julgamento dos presbíteros da igreja.

Q. Por quem e quando poderiam tais pessoas serem admitidas? (1 Co 1:7).
R. Pelos presbíteros, após examinarem o seu arrependimento.

Q. O que é o ofício deste presbiterato?
R. Eles devem supervisionar os costumes dos homens e o exercício disciplinar.[29]


18. Sínodo Geral de Herborn (1586)
Primeira sessão das 6 às 10h
7. De modo que o ofício da pregação e o ofício regente, tanto quanto possível, como é exigido, sejam promovidos por meio de admoestações e consolação.[30]

Segunda sessão das 15 às 18h
1. Quanto ao artigo dos ofícios, que são tanto: (1) os ministros [pregadores]; (2) os professores (doutores); (3) os presbíteros [seniores]; (4) os diáconos.
2. Ninguém ensinará na igreja sem um legítimo chamado.
3. Ninguém ensinará em outra congregação sem a concordância do consistório local.
4. O chamado ocorre por meio da decisão da classe [presbitério] e de uma pluralidade de presbíteros, à qual o chamado pertence: (1) a eleição; (2) o exame; (3) a aprovação; (4) a confirmação do ofício ou ordenação.[31]
[...]
9. Prevalecerá igualmente na distribuição das responsabilidades entre ministros, presbíteros e membros do diaconato em concordância com recomendação da classe.[32]
[...]
16. O ofício dos anciãos ou presbíteros, além do que eles têm em comum com os ministros, consiste em observar se os ministros fazem a obra diligentemente e apresentando um bom exemplo ao rebanho.[33]
[...]
58. Os ministros da Palavra, diante da celebração da Ceia do Senhor, com os presbíteros, diáconos podem sofrer uma censura da doutrina e conduta entre eles.[34]


NOTAS:
[1] James T. Dennison, Jr., org., Reformed Confessions of the 16th and 17th Centuries in English translation 1523-1552. Grand Rapids: Reformation Heritage Books, 2008, Vol. 1, p. 348.
[2] Vol. 1, p. 575.
[3] Vol. 1, p. 662.
[4] James T. Dennison, Jr., org., Reformed Confessions of the 16th and 17th Centuries in English translation 1552-1566. Grand Rapids: Reformation Heritage Books, 2008, Vol. 2, p. 114.
[5] Vol. 2, 116.
[6] Vol. 2, p. 150.
[7] Vol. 2, p. 151.
[8] Vol. 2, p. 226.
[9] Vol. 2, p. 227.
[10] Vol. 2, p. 316.
[11] Vol. 2, p. 322.
[12] Vol. 2, pp. 442-443.
[13] Vol. 2, p. 443.
[14] Vol. 2, p. 609.
[15] Vol. 2, p. 731.
[16] Vol. 2, p. 737.
[17] Vol. 2, p. 737.
[18] Vol. 2, pp. 852-853.
[19] Vol. 2, p. 856.
[20] Vol. 2, p. 885.
[21] Vol. 2, p. 896. Veja a Confissão de Theodore Beza (1560).
[22] Vol. 2, p. 898.
[23] James T. Dennison Jr., org., Reformed Confessions of the 16th and 17th Centuries in English translation 1567-1599. Grand Rapids: Reformation Heritage Books, 2008, Vol. 3, p. 112.
[24] Vol. 3, p. 114-115.
[25] Vol. 3, p. 225.
[26] Vol. 3, pp. 318-319.
[27] Vol. 3, p. 589.
[28] Vol. 3, p. 592.
[29] Vol. 3, p. 600.
[30] Vol. 3, p. 620.
[31] Vol. 3, p. 621.
[32] Vol. 3, p. 621.
[33] Vol. 3, p. 622.
[34] Vol. 3, p. 628.

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