5 coisas que não precisariam ser
afirmadas, mas declaro-as pois a inaptidão cognitiva cria espantalhos e
perpetua erros:
2. Os reformados não creem que seus
documentos confessionais sejam divinamente inspirados. Mas, a subscrição exige
honestidade e honradez dos membros e dos oficiais que os adotam. Os votos de
admissão e ordenação DEVEM ser declarados com sinceridade, senso de obediência
e sem reserva mental. É uma questão de entender, aceitar, comprometer, praticar
e propagar a doutrina com coerência e veracidade.
3. As igrejas
presbiterianas/reformadas não são governadas por bispos ou papas. O nosso
governo eclesiástico é conciliar. A autoridade do concílio é declaratória,
bíblica, confessional e legal. As decisões conciliares podem ser revisadas e
corrigidas se forem nulas de direito, negando a constituição da igreja, a
confessionalidade ou um claro ensino bíblico. Concílios podem errar, mas maior
erro comete o sujeito que não segue o processo conciliar para recorrer e propor
melhoria.
4. A autoridade de pastor não depende
do título acadêmico, fama ou no tamanho da igreja que pastoreia. A integridade
moral, fidelidade bíblica e honestidade confessional, exemplo da sua família e
bom testemunho público é o que dá peso e respeitabilidade ao ministro do
evangelho. Todos os pastores têm o mesmo poder de voto e oportunidade em concílio a partir do momento que ele "toma assento". A sua
autoridade, persuasão e influência DEVERIA repousar sobre a fundamentação
bíblica, confessional e legal e não no título de "doutor", presidente
ou seja o cargo que se ocupe.
5. Não estamos
vivendo uma crise de identidade denominacional. As igrejas
presbiterianas/reformadas têm a sua identidade doutrinária, litúrgica,
eclesiástica e ética definida por seus documentos oficiais. Se quer saber o que
significa e o que crê uma igreja presbiteriana, veja seus documentos. A crise é
ética, pois presbitérios DEVERIAM corrigir pastores, conselhos e igrejas que
desviam-se doutrinária e/ou liturgicamente, que negam a confessionalidade da
igreja e que têm problemas imorais ou ilegais. A crise não é de identidade, mas
moral.
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