“A oração é a medida espiritual de um homem, de um modo que
nada mais é”, disse J.I. Packer. As nossas orações revelam o que nossos
corações querem. Elas revelam as nossas convicções acerca de Deus e do seu
poder. Elas revelam a qualidade e a medida da nossa fé. Oramos com frequência e
cuidado, ou não oramos muito? Para as igrejas, as orações também são
reveladoras. Elas revelam o que uma igreja valoriza e onde ela coloca sua
esperança.
A crença como assentimento mental raramente produz uma oração.
A crença do tipo “eu sei que a Nova Zelândia existe, mas isso não faz diferença
na minha vida,” raramente leva alguém a orar. O cristianismo nominal raramente
ora. Uma pessoa assentada no trono de Deus não ora. Assim, deixar de orar muito
pode sugerir algo sobre quem pensamos que somos.
A fé genuína nos leva a orar. A confiança dada pelo Espírito
Santo produz oração. Apoiar-se em Deus quando se está prostado, leva-nos a orar.
A percepção de que eu preciso de Deus como meus pulmões precisam de ar, impulsiona-nos
a orar.
A oração é para a fé o que a respiração é para um corpo. É o
que se faz para sobreviver. Então, examinando sua própria vida de oração, o que
você percebe? E nas orações conjuntas de sua igreja?
O livro de Atos mostra o quanto a igreja primitiva orava
junta: “Todos estes, unânimes, se dedicavam à oração” (At 1.14, 24); “e, eles
se dedicavam a... orações (2.42); “e quando oraram” (4.31); “mas a igreja fez
fervorosa oração a Deus por ele” (12.5); “muitos estavam reunidos e oravam” (12.12);
“depois de jejuar e orar, impuseram as mãos sobre eles e os despediram” (13.3);
“ele se ajoelhou e orou com todos eles” (20.36). Não eram apenas grupos ou
igrejas que oravam. Indivíduos oravam em particular também: os apóstolos (6.4,
6); Pedro (9.40; 10.9; 11.5); Cornélio (10.2, 4); Paulo e Silas (16.25; 28.8).
Boas orações não precisam ser longas. “Guarda os teus pés
quando entrares na casa de Deus ... que as tuas palavras sejam poucas” (Ec 5.1–2).
Por exemplo, pense na Oração do Senhor (Mt 5.9-13).
Boas orações devem ser sinceras e diretas, mas também humildes
e contritas. Pense nos Salmos ou em Jesus no Getsêmani. Boas orações começam e
terminam, sempre que possível, com ações de graças e louvor. Boas orações apegam-se
à Palavra de Deus (Sl 119). Boas orações sempre dependem do sangue mediador de
Cristo (Hb 4:16). Boas orações têm bons resultados.
Se você é um líder de igreja, leve sua igreja a orar mais.
Todo domingo de manhã, minha igreja dedica de três a sete minutos para uma
oração de confissão, três a sete para louvor, cinco a dez para intercessão, um
a dois para ação de graças. Então passamos outros trinta minutos nas noites de
domingo orando juntos. As orações públicas de uma igreja ensinam os santos a
orar em particular.
É notável que, às vezes, passemos um dia sem oração. Que
autossuficiência tola. No entanto, louvado seja Deus, o sangue de seu Filho que
nos purifica de todo pecado, e o seu Espírito intercede por nós (1Jo 1.7; Rm 8.26–27).
A nossa confiança não está finalmente em nossas orações, mas, em Cristo. Por
isso, Deus seja louvado.
Acessado de AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário