31 outubro 2007

Impressões sobre a personalidade humana

Muitas teorias foram formuladas com o intuito de “dissecar” o homem. Uma visão antropológica secular e, em vários casos, também evangélica, mantém uma idéia de um ser humano fragmentado. De fato, tal idéia é de tal modo ventilada e tida como verdade absoluta, que a sociedade já vê o ser humano nessa perspectiva. E isso, é claro, influi grandemente na maneira que o ser humano lida consigo mesmo, com o seu ambiente e com sua fé.

A mais popular visão que temos do homem é a “tripartida”. Como dissemos acima, tanto o meio secular como o evangélico, concebe o homem em termos fragmentados. Como exemplo, temos a tricotomia no meio evangélico e, no secular temos o seu representante maior, Freud, que divide o homem em Id, Ego e Superego, sendo esse um conceito regeliano de tese, antítese e síntese. Essa fragmentação tem implicações desastrosas no processo de entendimento do indivíduo de que ele é “imago dei”. O que se entende popularmente por “personalidade” é um emaranhado de características e caráter individuais que são geralmente frutos da educação recebida, percepção da realidade vivida e outros fatores internos e externos.

É claro que a Bíblia não trabalha nesses termos. Ela não divide o indivisível. Ela não fragmenta. Ela apresenta o homem na totalidade do seu ser. O homem é todo alma, todo corpo, todo espírito. Indivisível por natureza. Uma visão realmente cristã do homem pressupõe, como dissemos, que ele foi criado a imagem de Deus. Ao se falar em personalidade, podemos dizer que o homem é fluido não estático. Em outras palavras, o homem está em constante mudança como pessoa. Portanto definir personalidade como aspectos do caráter, seria no mínimo inconseqüente, pela própria inconstância do ser humano. Nesse sentido, somente Deus tem uma real personalidade. Somente ele é imutável em seu ser (Porque eu, o SENHOR, não mudo. Malaquias 3 : 6). Nós temos personalidade que deriva do Único que realmente tem personalidade. Fora dele não temos, não somos e nada podemos. Vivemos no mundo de Deus. Ele não é só o doador da vida, mas ele é a própria vida. Se ele por um milésimo de segundo não fosse, deixaríamos de existir. Dessa forma, estamos no ambiente de Deus. Dele deriva todas as coisas, inclusive a nossa diversidade comum (humanidade) e nossa singularidade pessoal (individualidade).

Ao construirmos uma real visão do que se seja a personalidade nos termos escriturísticos, podemos nos voltar às suas implicações para o aconselhamento bíblico. O homem foi criado por Deus analogal, relacional, inteiro e indivisível. Sofreu a queda, decaindo do seu estado original, afetando seu físico, tornando-se moralmente rebelde, sofrendo os efeitos noéticos do pecado, entregue ao auto-engano, tornando em si mesmo a imagem de Deus desfocada e incoerente, mas ainda permanente. A redenção de Deus se manifesta em termos de graça comum, dando ao homem certos aspectos de criatividade e receptividade da imago dei, mas insuficiente para a salvação. É a graça salvadora, que está contida em Cristo, que restaura verdadeira e efetivamente o homem pecador à imagem de Cristo, fazendo-o crescer para a santificação e vida eterna.
Ao concluirmos que os atos e fenômenos mentais não são irremediavelmente determinantes naquilo que somos e na maneira de agirmos, como quer Freud[1] e Skinner[2], mas que Deus admite mudanças e cria as condições para isso, que a Bíblia trabalha com o “despir-se” e o “revestir-se” (Efésios 4.17ss) do novo homem criado em Cristo, sendo a vontade de Deus que o homem desfrute de uma vida plena, onde seus medos, desilusões, traumas e pecados possam ser trabalhados com categorias bíblicas redentivas.
Assim, podemos olhar para os problemas do homem como afetando todo o seu ser e não apenas parte dele, da mesma forma as soluções propostas pela Escritura, envolvendo a sua totalidade: corpo/alma, numa relação estreita e indivisível. Ao pensar com essas categorias bíblicas, criamos uma visão do homem onde qualquer que seja a natureza do problema que o afete, este tem que ser tratado como envolvendo todo o seu ser. Não podemos classificar como: “este é um problema da alma”, ou, “este é um problema do corpo” e, ainda, “este é um problema da mente”. Mas um problema que envolve todo o homem, mesmo que seja manifesto de várias formas.
Fazendo assim, criaremos um raciocínio Teo-referente. Começamos a pensar com os pensamentos de Deus. Abandonamos aspectos humanistas e filosóficos para estruturar nosso pensamento a respeito do homem, e começamos a construir um pensamento antropológico a partir da teologia bíblica e sistemática, dos mandamentos e promessas contidos nas Escrituras. As teorias psicológicas devem ser submetidas à Bíblia, que serão os óculos para examinar suas proposições, submetendo-as ao critério escriturístico. Fazendo assim, estaremos mais capacitados para ajudar biblicamente o homem que Deus criou.

Notas:
[1] Freud argumenta que somos dominados pelo desejo (Id), controlados pelos pais, escola, igreja, sociedade, etc (Superego) e mediado por uma síntese de ambos (Ego).
[2] Skinner alega que não existe mente. O que temos é uma série de impulso e resposta.
Rev Baltazar Lopes Fernades

26 outubro 2007

Um evangelho pós-moderno para o mercado global

O mundo tem se tornado num mercado globalizado e o evangelicalismo tentando se pós-modernizar rebaixa-se a um produto que atenda ao gosto dum maior número de consumidores. Hoje ser “protestante” é para muitos um rótulo indesejável, historicamente descontextualizado e politicamente irrelevante, é preferível ser chamado apenas de evangélico, porque não expressa nenhuma idéia negativa de ser contra alguma coisa. John MacArthur Jr. observa que “aparentemente o maior medo que o movimento evangélico tem hoje em dia é de ser visto como posicionado em desarmonia com o mundo”.[1] A dinâmica do dia é fazer o evangelho aceitável para poder vende-lo.

Nesta negociata qualquer coisa pode ser vendida, por que tudo é transformado em mercadoria: idéias, emoções, poder, influência, relacionamentos e até as bênçãos divinas são oferecidas por líderes religiosos que pensam monopolizar o Espírito Santo. Surge uma nova espécie de simonia: a venda de sentimentos travestidos de religiosidade e aceitação divina.

Tamanho é o esforço de acomodar o evangelho pós-moderno numa embalagem que o apresente como um produto atrativo, ele vira uma mercadoria onde o seu sucesso de venda dependerá de quem melhor manipula os holofotes da publicidade. O profano tem um colorido sedutor em que tudo é aceito por causa do dinheiro, assim, o mercado não nutre preconceitos, visando somente o lucro. O supérfluo é cambiado em necessário aguçando o consumo. Agitando o orgulho e despertada a cobiça, o consumidor é induzido à carência não do que realmente precisa, mas do que o paradigma consumista lhe impõe como sendo absolutamente necessário!

Em ritmo de concorrência o evangelho pós-moderno assume a disputa da livre-oferta. Nesta ideologia não existe a intenção de elevar os valores das pessoas a outro nível de consciência para que vivenciem a comunhão com Deus e a mutualidade. Este evangelho interesseiro tenta se adequar ao mercado, mas com isto perde o seu sabor e brilho (Mt 5:13-16), e, progressivamente esvazia-se de sua dimensão profética, de denúncia e anúncio! Despe-se de seu caráter ético, de crítica, de uma proposta integral transformadora pelo poder de Deus, manifestando o Seu Reino, em Cristo Jesus.

Nota:
[1] John MacArthur Jr., Princípios para uma cosmovisão bíblica (São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2003), pág. 8

Rev. Ewerton B. Tokashiki

15 outubro 2007

A recompensa do jejum

Há algum tempo atrás escrevi um artigo oferecendo uma orientação prática acerca do jejum cristão e fui surpreendido pela ignorância do assunto ao ser refutado por um leitor. Ele se apresentava como pastor e embora não teve coragem, por que não sei, não declarou com clareza se era ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil?! Como sou ordenado por esta denominação, fiz meus votos de ordenação convicto do meu compromisso doutrinário, de governo e disciplinar com esta igreja, e tanto em seus documentos doutrinários como nos Princípcios de Liturgia há a orientação de se praticar o jejum. Entretanto, há muitos cristãos de muitas denominações equivocados quanto ao jejuar, e por causa do seu confuso entendimento do que a Escritura Sagrada instrui acerca deste assunto findam por desprezar tão importante exercício de santidade.

Indico a leitura do artigo do Pr John Piper no site monergismo sobre o ensino e prática bíblica do jejum. Que Deus abençoe a sua vida e lhe fortaleça em seu crescimento.

Em Cristo,
Pr Ewerton B. Tokashiki

08 outubro 2007

Definições de Teologia Sistemática

Segue abaixo algumas definições da disciplina de Teologia Sistemática para comparação:

TEÓLOGOS PRESBITERIANOS/REFORMADOS

A.A. Hodge (1860)[1]
“é a determinação, interpretação e defesa científica dessas Escrituras, junto com a história da maneira pela qual as verdades nelas reveladas têm sido entendidas, e os deveres nelas impostos têm sido cumpridos, por todos os cristãos, em todos os séculos”.[2]

Charles Hodge (1872-1873)
“a ciência dos fatos da revelação divina até onde esses fatos dizem respeito à natureza de Deus e à nossa relação com ele, como suas criaturas, como pecadores e como sujeitos da redenção.”[3]

Robert L. Dabney (1878)
“a ciência do ser e da natureza de Deus, e suas relações com a criatura.”[4]

William G.T. Shedd (1888)
“é a ciência que está preocupada tanto com o Infinito com o Finito, tanto com Deus como com o Universo. O material, portanto, que ela inclui é mais amplo do que o de qualquer outra ciência.”[5]

B.B. Warfield (1896)
“é a ciência que discorre acerca de Deus e do seu relacionamento com o homem e o mundo.”[6]

Herman Bavink (1909)
“é a ciência que extrai o conhecimento de Deus de Sua revelação, que estuda e pensa sobre ela sob a orientação do Espírito Santo, e então tenta descreve-la de forma a honrar a Deus.”[7]

David S. Clark (1921)
“é a ciência que trata de nosso conhecimento de Deus e de sua relação para com os homens.”[8]

Louis Berkhof (1932)
“a dogmática é o sistema científico do conhecimento de Deus”.[9]

G. H. Kersten (1947)
“dogmática é a descrição sistemática dos conteúdos e correlação mútua das verdades (dogmata) reveladas na Palavra de Deus.”[10]

Júlio A. Ferreira (1963)
“é uma apresentação das realidades espirituais apresentadas na Bíblia de modo a nos dar uma visão de seu conjunto e de suas relações.”[11]

Herman Hoeksema (1966)
“é aquela disciplina teológica em que o dogmático, numa relação orgânica com a igreja do passado, bem como do presente, propõe esclarecer das Escrituras o verdadeiro conhecimento de Deus, ao confirmar em alguma forma sistemática, e depois comparar os dogmas existentes com a Escritura, conduzindo o conhecimento de Deus ao mais alto estado de desenvolvimento.”[12]

J.Oliver Buswell Jr. (1962)
“o estudo de Deus em sua relação com o mundo e o homem é suscetível de ser organizado como um todo sistemático. A palavra ‘sistemático’ sugere assim um grau relativamente elevado de integração, coerência e correspondência entre as afirmações e os fatos.”[13]

Robert L. Reymond (1998)
“estudo metodológico da Bíblia que analisa a Escritura Sagrada como uma completa revelação, em distinção das disciplinas de Teologia do Antigo Testamento, Teologia do Novo Testamento e Teologia Bíblica, as quais se aproximam das Escrituras como uma revelação progressiva. Deste modo, o teólogo sistemático analisa as Escrituras como uma revelação completa, buscando entender holisticamente o plano, propósito e a intenção didática da mente divina revelada na Sagrada Escritura, e organizar este plano, propósito e intenção didática de modo ordenado e apresentação coerente como artigos da fé cristã”.[14]


TEÓLOGOS LUTERANOS

John T. Mueller (1934)
“a capacidade espiritual para ensinar e defender a Palavra de Deus, em suma, para exercer as funções do ministério cristão nos moldes escriturísticos (II Co 3:5-6), quer de modo objetivo, ou abstrato, para designação da doutrina cristã, seja em seu todo, seja em parte, apresentada tanto oralmente como por escrito, II Tm 1:13.”[15]

Gustaf Aulén (1961)
“a teologia sistemática é, portanto, a disciplina teológica que tem por objetivo o estudo e a pesquisa da fé cristã.”[16]

Carl E. Braaten (1984)
“o conhecimento de Deus e das coisas divinas, obtido em particular, de modo natural, pelo uso da razão, e em parte de modo sobrenatural, através de uma revelação especial.”[17]

Arnaldo Schüler (2002)
“parte da teologia que apresenta a verdade religiosa de forma ordenada e crítica. Compreende a dogmática, a teologia fundamental e a ética.”[18]


TEÓLOGOS BATISTAS

James P. Boyce (1887)
“ciência que trata de Deus”.[19]

Augustus H. Strong (1906)
“é a ciência de Deus e das relações entre Deus e o universo.”[20]

Lewis Sperry Chafer (1948)
“a Teologia Sistemática pode ser definida como a coleta, cientificamente organizada, comparada e defendida, de todos os fatos e toda e qualquer fonte a respeito de Deus e de suas obras.”[21]

Bruce Milne (1982)
“pensamentos e palavras derivados de um conhecimento de Deus”.[22]

A.B. Langston (19 )
“um estudo acerca de Deus, baseado na experiência do homem com Deus e na revelação divina.”[23]

B.A. Demarest (1984)
“tentativa de reduzir a verdade religiosa a um sistema organizado”.[24] Mais detalhadamente, Demarest sugere ela seja “a disciplina que (1) apresenta uma formulação unificada da verdade a respeito de Deus e Seu relacionamento com a humanidade e o universo conforme a revelação divina os expõe, e que (2) aplica tais verdades a todo aspecto da vida e do pensamento humano.”[25]

Charles C. Ryrie (1986)
“significa a interpretação racional da fé cristã.”[26]

Millard J. Erickson (1992)
“aquela disciplina que se esforça em dar uma coerente declaração das doutrinas da fé cristã, baseada primariamente nas Escrituras, colocando no contexto da cultura em geral, trabalhada num idioma contemporâneo e relacionada para promover a vida.”[27]

Wayne Grudem (1994)
“é qualquer estudo que responda à pergunta ‘O que a Bíblia como um todo nos ensina hoje? Acerca de qualquer tópico’ e acrescenta que ela “envolve compilar e entender todas as passagens relevantes da Bíblia sobre vários tópicos e então, sintetizar claramente o seu ensino de tal modo que saibamos em que crer acerca de cada tema.”[28]

Stanley J. Grenz e Roger E. Olson (1996)
“é a reflexão e a organização das crenças referentes a Deus e ao mundo que os cristãos têm em comum como seguidores de Jesus Cristo”.[29]


TEÓLOGOS ANGLICANOS

Edward E. Litton (1960)
“é o inevitável processo em que se tenta sistematizar e arranjar os materiais fornecidos parcialmente pela Escritura e parcialmente pela fé implícita da Igreja; e esta necessidade em linguagem atualizada e sob a influência da filosofia da época.”[30]

John Macquerrie (1977)
“a teologia pode ser definida como o estudo que, por meio da participação e da reflexão a respeito de uma crença religiosa, busca expressar o conteúdo dessa fé por meio da linguagem mais clara e mais coerente possível.”[31]

Alister McGrath (2001)
“o estudo sistemático das idéias fundamentais da fé cristã”.[32]

Robert Banks (1993)
“todo esforço da parte dos cristãos quanto a pensar até o fim e organizar suas crenças, com a intenção de se aproximar de Deus e espelhar mais de seu carácter em suas vidas.”[33]


TEÓLOGOS METODISTAS

Walter Klaiber e Manfred Marquardt (1993)
“reflexão metódica e sistemática, bem como exposição da fé em Deus, baseada em Jesus.”[34]


TEÓLOGOS PENTECOSTAIS

Myer Pearlman
“a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus e das suas relações para com o homem”, ou ainda “consiste em fatos relacionado com Deus e com as coisas de ordem divina, apresentadas de uma maneira lógica e ordenada.”[35]

James H. Railey, Jr e Benny C. Aker (1994)
“o estudo de Deus e do seu relacionamento com tudo quanto Ele criou.”[36]


TEÓLOGOS NEO-ORTODOXOS PROTESTANTES

Karl Barth (1962)
“parece indicar que em seu âmbito, por ser ciência específica (e muito específica), se trate de perceber, de compreender e de interpretar a ‘Deus’”.[37]

Hendrikus Berkhof (1982)
“é um pensamento refletido e sistematizado acerca do conteúdo do relacionamento que Deus estabeleceu conosco em Cristo”.[38]


TEÓLOGOS CATÓLICOS

Tomás de Aquino
“Theologia a Deo docetur, Deum docet, et ad Deum ducit” [Deus ensina teologia, a teologia nos ensina acerca de Deus, e nos conduz a Deus].[39]

J. Feiner e M. Lohrer (1965)
“é a reflexão metódica e crítica de tudo o que se propõe no querigma da igreja e se aceita pela fé, pela qual o homem se submete à palavra de Deus”.[40]

Karl Rahner (1966)
“é conforme a sua essência, a escuta expressamente esforçada do homem crente à revelação verdadeira de Deus, historicamente acontecida.”[41]

Thomas P. Rausch (1993)
“se empenha em compreender as doutrinas básicas da fé e em mostrar como elas se relacionam entre si. (...) As doutrinas dizem respeito a afirmações claras de realidades religiosas. A teologia sistemática procura compreender as realidades religiosas proclamadas pelas doutrinas.”[42]

John O’Donnell (1993)
“é a tentativa de traduzir o único e irrepetível evento de Cristo em cada um dos períodos subseqüentes.”[43]

J.B. Libanio & Afonso Murad (1996)
“a teologia define-se como reflexão crítica, sistemática sobre a intelecção da fé. E a fé termina em Deus e não nos enunciados a respeito de Deus, como muito bem explicita Santo Tomás.”[44]

Frei Honório Rito (1998)
“ela nunca deixa de ser um discurso e uma linguagem sobre Deus, que, para nós cristãos, não é qualquer ser divino abstrato mas o Deus concreto da Revelação bíblico-cristã. Esse discurso e essa linguagem evoluem em seu conteúdo de significação mas não deixam de ser uma forma de expressar nossa compreensão da fé.”[45]

Notas:
[1] As datas identificam o ano de publicação original do livro dos autores citados.
[2] A.A. Hodge, Esboços de Teologia, pág. 11.
[3] Charles Hodge, Teologia Sistemática, pág. 16.
[4] Robert L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, pág. 5.
[5] William G.T. Shedd, Dogmatic Theology, vol. 1, pág. 16.
[6] B.B. Warfield, Studies in Theology in: The Works of B.B. Warfield, vol. 9, pág. 56.
[7] Herman Bavink, Teologia Sistemática, pág. 32.
[8] David S. Clark, Compêndio de Teologia Sistemática, pág. 18.
[9] Louis Berkhof, Introducción a la Teolígia Sistemática, pág. 37.
[10] G.H. Kersten, Reformed Dogmatics (Grand Rapids, Wm. B. Eerdmans Publishing CO., 2000), vol. 1, pág. xiii.
[11] Júlio A. Ferreira, Antologia Teológica, pág. 27.
[12] Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, vol. 1, pág. 6.
[13] J. Oliver Buswell Jr., A Systematic Theology of the Christian Religion, vol. 1, pág. 14.
[14] Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith, pág. xxv-xxvi.
[15] John T. Mueller, Dogmática Cristã, vol. 1, pág. 33.
[16] Gustaf Aulén, A Fé Cristã, pág. 21.
[17] Carl E. Braaten & Robert W. Jenson, Dogmática Cristã, vol. 1, pág. 31.
[18] Arnaldo Schüler, Dicionário Enciclopédico de Teologia, pág. 449.
[19] James P. Boyce, Abstract of Systematic Theology, pág. 1.
[20] Augustus H. Strong, Teologia Sistemática, vol. 1, pág. 21.
[21] Lewis S. Chafer, Teologia Sistemática, vols. 1, pág. 50.
[22] Bruce Milne, Estudando as Doutrinas da Bíblia, pág. 10.
[23] A.B. Langston, Esboço de Teologia Sistemática, pág. 15.
[24] B.A. Demarest, “Teologia Sistemática” in: Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, vol. 3, pág. 514.
[25] B.A. Demarest, op.cit., pág. 515.
[26] Charles C. Ryrie, Teologia Básica, pág. 13.
[27] Millard J. Erickson, Christian Theology, pág. 21. Outra definição de Teologia Sistemática do mesmo autor é “o estudo da doutrina é conhecido como teologia. Literalmente, teologia é o estudo de Deus. É o estudo, a análise e a declaração cuidadosa e sistemática da doutrina cristã in: Introdução à Teologia Sistemática, p. 16.
[28] Wayne Grudem, Teologia Sistemática, pág. 1.
[29] Stanley J. Grenz e Roger E. Olson, Quem Precisa de Teologia?, pág. 43.
[30] Edward A. Litton, Introduction to Dogmatic Theology, pág. 1.
[31] Citado em Alister McGrath, Teologia sistemática, histórica e filosófica, pág. 176.
[32] Alister McGrath, Teologia sistemática, histórica e filosófica, pág. 177.
[33] Robert Banks, A teologia nossa de cada dia, pág. 54.
[34] Walter Klaiber & Manfred Marquardt, Viver a Graça de Deus – Um Compêndio de Teologia Metodista, pág. 2.
[35] Myer Pearlman, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, pág. 13.
[36] Stanley M. Horton, ed., Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal, pág. 50.
[37] Karl Barth, Introdução à Teologia Evangélica, pág. 5.
[38] Hendrikus Berkhof, Introduction to the Study of Dogmatics, pág. 9. O autor mantém essencialmente a mesma definição em seu manual de teologia chamado Christian Faith, pág. 33.
[39] Louis Berkhof, Introducción a la Teologia Sistemática, pág. 30.
[40] J. Feiner & M. Lohrer, Mysterium Salutis (Madri, Ediciones Cristianidad, 1965), vol. 1, pág. 29.
[41] Karl Rahner & H. Vorgrimler, ed., Diccionario Teológico (Barcelona, Editorial Herder, 1966), pág. 720.
[42] Thomas P. Rausch, Introdução à Teologia, pág. 19.
[43] John O’Donnell, Introdução à Teologia Dogmática, pág. 10.
[44] J.B. Libanio & Afonso Murad, Introdução à Teologia, pág. 67.
[45] Frei Honório Rito, Introdução à Teologia, pág. 35.

Rev. Ewerton B. Tokashiki