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Remetendo os meus leitores à Parte 1ª de meu livro Curso Prático de Teologia Bíblica [2] me limitarei a expor o ponto decisivo em que Amyraut, seus colegas e seguidores se afastaram das decisões tomadas no Sínodo de Dort (1618-1619). As suas críticas se centraram especialmente no 3º ponto de Dort, segundo o qual a redenção levada a cabo por Cristo no Calvário teve uma extensão limitada, ou seja, Cristo não morreu por todos, senão somente pelos eleitos. Os amiraldianos responderam que a redenção tem um caráter universal, ainda que a salvação esteja limitada aos que crêem; portanto, a todos Deus provê os meios para a salvação, mas somente serão salvos pessoalmente quem pela fé receber a aplicação da redenção em virtude da obra do Espírito Santo.
Entre os teólogos reformados posteriores, alguns como John Owen, Charles Hodge, W.G.T. Shedd e B.B. Warfield rejeitaram a proposta do Amiraldianismo por entenderem que este é um grave desvio do Calvinismo, enquanto outros como Richard Baxter, A.H. Strong e Lewis Sperry Chafer sustentam que o Armiraldianismo representa um autêntico retorno ao verdadeiro sentido das Escrituras a respeito das doutrinas da graça e da natureza da predestinação divina.
Extraído de Francisco Lacueva, Diccionario Teológico llustrado (Barcelona, CLIE, 2001), pág. 45.
Tradução livre:
Rev. Ewerton B. Tokashiki
16 de Dezembro de 2010.
NOTAS:
[1] O articulista se refere ao livro Francisco Lacueva, Curso Prático de Teología Bíblica (Barcelona, CLIE, 1998).
[2] Dr Hermisten M.P. da Costa escreveu um excelente artigo sobre Amiraldianismo que merece ser lido – acesse aqui .
Um comentário:
Pr. Ewerton,
tento entender há algum tempo como é possível conciliar os quatro pontos restantes do Calvinismo com a expiação ilimitada ou universal.
Já quebrei a cabeça, e a única conclusão que cheguei é a de que esse pessoal acredita em "Alice no país das maravilhas" e em "Papai-Noel"... vai ver, comemoram o Natal com árvore e tudo... e até se fantasiam de renas [rsrs].
Se eu pudesse arrancar as páginas da T.S do Strong em que ele defende esse absurdo, o faria, mas prefiro deixar como um alerta de que um homem inteligente e culto [não discuto se salvo ou não], pode ter seus momentos de tolice também.
Abraços
Cristo o abençoe!
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