10 outubro 2014

O conceito calvinista da graça comum

Escrito por H. Henry Meeter

O estudo da vida humana, particularmente tal como se manifesta entre os pagãos e incrédulos, oferece um problema realmente sério. Por um lado, na Bíblia encontramos afirmações que, aparentemente, descrevem aos pagãos e aos não crentes como aborrecedores de Deus, incapazes e ausentes de desejo de fazer o bem e inclinados a toda iniquidade, ou seja: totalmente depravados. Por outra parte, entre estes pagãos e não crentes descobre-se um modo de vida que parece desmentir a avaliação bíblica. Calvino faz referência a este tipo de vida, e ao problema que o envolve, com estas palavras tão significativas: "se cremos que o Espírito de Deus é a única fonte de verdade, não rejeitamos, nem depreciamos esta verdade onde quer que ela se manifeste ... . Negaremos a luz da verdade aos antigos legisladores que promulgaram princípios tão justos de ordem civil e político? Diremos que os filósofos eram cegos em sua penetrante reflexão e na descrição científica que nos fazem da natureza? Poderemos dizer que eles, que pela arte da lógica nos ensinaram a falar de um modo consistente com a razão, estavam eles mesmos destituídos de entendimento? Acusaremos de loucura a todos que afanados no estudo da medicina obtiveram vantagens e benefícios para toda a humanidade? O que diremos dos matemáticos? Consideraremos as suas conclusões como devaneios de pessoas dementes? Certamente que não; pelo contrário, leremos com grande admiração os escritos dos antigos sobre estes temas; os elogiaremos porquanto não poderemos descobrir o caráter verdadeiramente excelente deles. E não admitiremos que tudo o que louvável e excelente procede de Deus?”

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